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TAP: custo com trabalhadores sobe, mas não ameaça rentabilidade

Resultados recorde ofuscados pelo disparar dos custos com os trabalhadores
Resultados recorde ofuscados pelo disparar dos custos com os trabalhadores
Nuno Botelho

TAP mantém-se no pelotão das empresas de aviação mais rentáveis a nível europeu, à frente da Lufthansa e da Air France/KLM

TAP: custo com trabalhadores sobe, mas não ameaça rentabilidade

Anabela Campos

Jornalista

Três anos depois da pandemia e de ter sido salva pelo Estado português, a TAP obteve um lucro recorde €177,3 milhões em 2023 (mais €111,7 milhões do que em 2022) e atingiu as maiores receitas de sempre: €4,2 mil milhões. Há, porém, sinais de alerta a soar. Os custos anuais com os trabalhadores dispararam, aumentando €305,9 milhões, penalizados pelo fim dos cortes salariais herdados do plano de reestruturação e pelo aumento da remuneração decorrente dos novos acordos de empresa. A isso somaram-se os respetivos retroativos, pagos no último trimestre, traduzidos num custo extraordinário de €80 milhões, rubrica que não se repetirá em 2024, ano que promete voltar a ser animado na aviação e na TAP, puxada pelo mercado brasileiro e pela costa leste dos EUA.

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