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A nova vida dos ginásios no pós-pandemia: mais clientes, com treinos personalizados, ao ar livre e pela Internet

A nova vida dos ginásios no pós-pandemia: mais clientes, com treinos personalizados, ao ar livre e pela Internet
Há quatro anos, em março de 2020, era decretado o estado de emergência em Portugal devido à pandemia da Covid-19. Os ginásios tiveram de encerrar e perderam clientes mas a fase pós-pandemia trouxe mais gente, com ginásios a abrir por todo o lado, e novos hábitos, como as aulas personalizadas e virtuais. Este é o terceiro de uma série de quatro artigos que o Expresso publica esta semana sobre negócios que mudaram com a pandemia
A nova vida dos ginásios no pós-pandemia: mais clientes, com treinos personalizados, ao ar livre e pela Internet

Pedro Lima

Editor-adjunto de Economia

Há cada vez mais praticantes de exercício físico a recorrer a ginásios ou a treinadores pessoais em Portugal, uma tendência visível com a abertura de novos ginásios um pouco por todo o lado mas também em espaços públicos onde se vê cada vez mais pessoas a exercitar-se acompanhadas de um treinador. E há também uma concorrência aguerrida pela conquista de novos clientes de um negócio que tem tendência para continuar a aumentar: desde ofertas da inscrição e dias grátis a descontos significativos nas mensalidades, tarifas diferenciadas com ou sem fidelização e acesso transmissível ao agregado familiar, pacotes em família ou com um grupo de amigos, horários alargados que podem chegar às 24 horas, tudo serve para captar a atenção de quem quer praticar exercício físico.

É uma nova fase de pujança deste negócio, que foi um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19. Há quatro anos os ginásios estavam encerrados numa altura em que não se sabia como lidar com um vírus novo (o SARS-CoV-2) que se espalhava rapidamente um pouco por todo o mundo. Por precaução, muitos destes espaços de atividade física foram fechando portas, até que foram obrigados a fechar a 100%, tal como muitos outros sectores.

O crescimento sustentado do número de praticantes fez-se sentir até 2019 mas em 2020 os confinamentos impostos pela pandemia tiveram um impacto acentuado nesta atividade. A Portugal Activo, associação do sector, estima que 30% dos ginásios fecharam as portas durante aquele período.

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