Sonae quer comprar francesa Diorren por 152 milhões de euros

A Sonae está a negociar uma posição de 89% na francesa Diorren, que detém a BCF, que “transforma resíduos da produção alimentar em ingredientes de elevado valor acrescentado”
A Sonae está a negociar uma posição de 89% na francesa Diorren, que detém a BCF, que “transforma resíduos da produção alimentar em ingredientes de elevado valor acrescentado”
Jornalista
A Sonae, através da Sparkfood (unidade de investimento do grupo liderado por Cláudia Azevedo “em empresas dedicadas a soluções alimentares sustentáveis e saudáveis”), está em negociações para adquirir uma participação de cerca de 89% na Diorren, empresa detentora da BCF Life Sciences, por 152 milhões de euros, segundo comunicado enviado esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Segundo a nota, a BCF produz ingredientes para a indústria de nutrição “através de um processo de produção inovador apoiado nos princípios da economia circular”. Mais concretamente, “transforma resíduos da produção alimentar em ingredientes de elevado valor acrescentado (aminoácidos), os quais são incorporados em produtos farmacêuticos, na alimentação humana e animal, bem como em bio-estimulantes para a agricultura sustentável”.
A BCF terminou 2023 com um volume de negócios de cerca de 53,5 milhões de euros, mais 11% que em 2022.
Após a concretização da transação (que ainda aguarda autorização das autoridades competentes), “a BCF continuará a ser gerida pela atual equipa de gestão”, que planeia reinvestir na Diorren e que deterá os restantes 11% da empresa.
A Sonae espera ter esta transação terminada ainda no primeiro semestre deste ano.
Além desta compra, a Sonae tem ainda em mãos a oferta pública de aquisição (OPA) sobre o grupo Musti, cujo prazo inicial para aceitação da oferta pelos acionistas terminava esta segunda-feira, mas que foi estendido até 15 de fevereiro. A empresa prevê que esta operação fique concluída até ao final do primeiro trimestre deste ano.
Notícia atualizada às 07h41
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