Empresas

Lucro dos CTT cresce 25,5% até setembro, mas cai no terceiro trimestre

Lucro dos CTT cresce 25,5% até setembro, mas cai no terceiro trimestre
João Carlos Santos

Entre janeiro e setembro, os CTT lucraram 35,5 milhões de euros, mais 25,5% do que no mesmo período do ano passado. Apesar do crescimento no acumulado do ano, no terceiro trimestre os resultados caíram 31%

Entre janeiro e setembro, os CTT lucraram 35,5 milhões de euros, mais 25,5% do que o resultado alcançado no mesmo período do ano passado, informou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As receitas dos CTT nos primeiros nove meses do ano atingiram os 715,4 milhões de euros, um aumento de 7,9% face ao período homólogo. Por sua vez, os gastos operacionais cresceram 4,1%, para 599,8 milhões de euros.

Apesar do crescimento no acumulado do ano, o terceiro trimestre não foi tão ‘risonho’ para os correios. Entre julho e setembro os CTT lucraram 9,5 milhões de euros, menos 31% que no mesmo trimestre de 2022. As receitas até cresceram 8,6%, mas os gastos operacionais cresceram a um ritmo maior (10,9%).

De acordo com o comunicado de resultados, os rendimentos de correio entre janeiro e setembro atingiram 323 milhões de euros, menos 6,5% que em igual período de 2022. Segundo os CTT, este recuo é influenciado por dois efeitos registados no primeiro trimestre de 2022: “A receita do projeto de venda de computadores das soluções empresariais e a receita adicional do correio internacional de saída em fevereiro de 2022, devido à repetição das eleições legislativas no círculo da Europa".

Os Correios destacam a atividade de Expresso e Encomendas onde, no terceiro trimestre, voltaram a crescer dois dígitos no rendimento (35,5%) e no tráfego (46,7%), “impulsionado sobretudo pelo desempenho em Espanha”. O desempenho neste trimestre acabou por acelerar a subida das receitas desta área de negócio no acumulado do ano até setembro para 41,7 milhões de euros, ou mais 22,2%.

Relativamente ao Banco CTT, a empresa indica que “continuou a crescer” no período em análise, “com um desempenho muito positivo da margem financeira de 72,1 milhões de euros”, ou seja, mais 34,8% que em igual período do ano passado. O desempenho da margem financeira deveu-se, em parte, ao “crescimento da sua carteira de crédito ao consumo (auto) e habitação” e beneficiou “da evolução favorável das taxas de juro”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: rrrosa@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate