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Compra da Nowo pela Vodafone pendurada na Concorrência mais tempo do que a OPA da Sonae à PT

Luís Lopes, presidente da Vodafone Portugal.
Luís Lopes, presidente da Vodafone Portugal.
NUNO BOTELHO

Vodafone Portugal espera há mais de 11 meses pela aprovação da compra da Nowo pela Autoridade da Concorrência, mais tempo do que o supervisor demorou a aprovar a complexa tentativa de fusão da PT com a Sonae. Presidente da operadora diz-se "surpreendido" com a demora, e defende que o arrastar do processo está a penalizar a vida das empresas

Compra da Nowo pela Vodafone pendurada na Concorrência mais tempo do que a OPA da Sonae à PT

Anabela Campos

Jornalista

Foi há cerca de um ano que a Vodafone Portugal anunciou que tinha chegado a acordo com a espanhola MásMóvil para comprar a sua operadora em Portugal, uma empresa como uma quota de mercado de cerca de 2,5%, traduzida em 250 mil clientes de rede móvel, 140 mil de rede fixa, e acesso a infraestruturas de comunicação com potencial para cobrir até um milhão de casas.

A empresa esperava então que a aprovação do negócio fosse rápida, uma vez que a Vodafone é apenas o terceiro operador do mercado, mas o processo de aprovação na Autoridade da Concorrência (AdC) já se prolonga há mais de 11 meses, e poderá demorar mais algum tempo, uma vez que o supervisor liderado por Nuno da Cunha Rodrigues decidiu avançar para uma investigação aprofundada. Não obstante, o presidente da Vodafone Portugal, Luís Lopes, ainda espera que a operação fique fechada este ano.

A AdC justifica demora na aprovação da operação com a reconfiguração do mercado das telecomunicações na sequência da atribuição das licenças de quinta geração móvel (5G), com a existência de modelos de avaliação diferentes entre a operadora e a Concorrência e a falta de compromissos (remédios) robustos por parte da Vodafone.

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