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Operação Picoas: João Zúquete, administrador da Altice Portugal com a área do património, pediu suspensão de funções

Operação Picoas: João Zúquete, administrador da Altice Portugal com a área do património, pediu suspensão de funções
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João Zúquete, administrador da Altice Portugal com o pelouro da venda de património, suspendeu as suas funções na empresa esta quarta-feira, na sequência da Operação Picoas.

Operação Picoas: João Zúquete, administrador da Altice Portugal com a área do património, pediu suspensão de funções

Anabela Campos

Jornalista

Depois de Alexandre Fonseca pedir a suspensão das funções de presidente do Conselho de administração da Altice USA, foi a vez de o administrador da Altice Portugal responsável pela área da venda de património também o fazer.

João Zúquete pediu a suspensão de funções, o que foi aceite pela Altice Portugal, sabe o Expresso.

Além daquele administrador, André Figueiredo, chefe de gabinete de Alexandre Fonseca está momento sem funções, situação que decorre da desativação temporária do gabinete de Fonseca. André Figueiredo, que não é visado na investigação da Operação Picoas, acordou com a Altice uma licença profissional sem tempo. Antigo chefe de gabinete de José Sócrates, André Figueiredo trabalha com Alexandre Fonseca na área da comunicação e era um elemento relevante na relação da Altice com as autarquias.

Há mais três pessoas ligadas ao departamento de compras que viram as suas funções suspensas. Mas ao que o Expresso apurou não são diretores.

João Zúquete é um quadro histórico da Altice Portugal. Tal como Alexandre Fonseca, veio da Cabovisão, o primeiro negócio da Altice em Portugal. Discreto, tem sido uma espécie de braço direito de Fonseca. E é tido como um homem de confiança de Armando Pereira, que lhe tinha delegado poder para atuar em seu nome.

O gestor entrou da Altice logo desde o início, em 2015. È membro da comissão executiva, chamada Comex. Além de ser responsável pelo património, tinha também a seu cargo os recursos humanos.

A Altice International avançou esta quarta-feira em comunicado que houve subsidiárias suas a colocar "vários representantes legais, gestores e funcionários em Portugal e no estrangeiro em licença”, enquanto decorre a investigação no âmbito da 'operação Picoas.

Notícia atualizada às 11:56 com esclarecimento sobre razões da suspensão por inerência de André Figueiredo

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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