O grupo Volkswagen teve no primeiro trimestre um lucro de 4,73 mil milhões de euros, menos 29,9% do que no mesmo período do ano passado, revelou esta quinta-feira a fabricante alemã de automóveis em comunicado ao mercado.
A faturação de janeiro a março ascendeu a 76,2 mil milhões de euros, com um crescimento de 21,5% em termos homólogos, mas o resultado operacional acabou por encolher 31%, para 5,7 mil milhões de euros, o que a Volkswagen explica com um impacto negativo com contratos de coberturas para matérias-primas no montante de 1,3 mil milhões de euros (no ano passado esse tipo de contratos tinha benefiado as contas em 3,2 mil milhões de euros).
Excluindo o efeito desses contratos de coberturas, o resultado operacional recorrente subiu 35%, para 7,1 mil milhões de euros, com a margem operacional da Volkswagen a ascender a 9,3%, acima do intervalo previsto pelo grupo, que era de 7,5% a 8,5%.
O administrador financeiro da Volkswagen, Arno Antlitz, qualificou este arranque de 2023 como “encorajador”, com um “forte crescimento das receitas”.
No final do primeiro trimestre a carteira de encomendas da Volkswagen era de 1,8 milhões de veículos.
Entre janeiro e março a Volkswagen vendeu 2,1 milhões de automóveis, mais 6,5% do que em igual período de 2022.
Já as suas fábricas produziram quase 2,3 milhões de unidades, com um crescimento de 11% em termos homólogos.
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