A despesa total em Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal atingiu um novo máximo de 3609 milhões de euros em 2021, segundo os resultados definitivos do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional de 2021 (IPCTN), publicados pela Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência. São mais 373 milhões de euros do que no ano anterior e corresponde a 1,68% do Produto Interno Bruto (PIB), acima dos 1,62% de 2020.
Há uma tendência de crescimento da despesa com I&D. Por exemplo, em relação a 2019 regista-se uma subida de 8,1%, e de cerca de 40% desde 2017, quando esta rubrica representava cerca 1,32% do PIB.
O motor deste desempenho são as empresas, sector no qual o investimento em I&D se expandiu 16,8% em 2021 (mais 310 milhões de euros) face ao exercício anterior. No total, as empresas aplicaram 2154 milhões de euros em investigação e desenvolvimento, representando 1% do PIB e 60% da despesa nacional em I&D. As 100 empresas listadas correspondem a 6% do número total de entidades que declararam atividades de I&D no IPCTN21, contudo, foram responsáveis por mais de metade da despesa (53%) e por 37% do pessoal em I&D deste sector.
O ensino superior respondeu por 33% da despesa em I&D (1202 milhões de euros) em 2021, enquanto o Estado e as instituições privadas sem fins lucrativos foram responsáveis por 5% e 2% do total dos gastos, respetivamente.
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