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Lucro da Cofina dispara 147%, para 10,5 milhões de euros

Edifício sede da Cofina, que detém, entre outros meios, o Correio da Manhã e a CMTV
Edifício sede da Cofina, que detém, entre outros meios, o Correio da Manhã e a CMTV

Empresa de media que detém o Correio da Manhã, a CMTV, a Sábado e o Negócios, entre outros órgãos de comunicação social, viu o seu lucro mais do que duplicar, apesar de as receitas terem crescido apenas 0,2%

O grupo Cofina teve lucros de 10,5 milhões de euros em 2022, um crescimento de 147,4% face a 2021 que reflete em parte “o efeito da reversão da provisão em resultado do desfecho favorável ao grupo de processos fiscais”.

No mesmo período a empresa proprietária do Correio da Manhã, CMTV, Sábado e Negócios viu as receitas aumentarem para 76 milhões de euros, um aumento de 0,2% face aos 75,8 milhões de 2021.

O crescimento das receitas de publicidade e de produtos de marketing alternativo, em 5% e 9,5% respetivamente, mais do que compensou a quebra verificada nas receitas de circulação”, explica o grupo de media em comunicado. Essa quebra foi de cerca de 8,5%, para 29,6 milhões de euros.

Já os custos operacionais registaram um aumento de 2%, para 62,5 milhões de euros, que a empresa explica com “o investimento realizado na cobertura da guerra na Ucrânia, mas também a inflação generalizada de preços, nomeadamente no custo do papel, eletricidade e combustíveis, este último tem provocado um acréscimo dos custos de distribuição”.

Na televisão, as receitas cresceram 16,1% face a 2021 mas na imprensa baixaram 4,5%.

“Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida nominal da Cofina era de 25,6 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de 8,3 milhões de euros relativamente à dívida líquida nominal registada a 31 de dezembro de 2021, a qual era de 33,9 milhões de euros”, pode ler-se também no comunicado.

A empresa confirmou no início do mês a existência de “abordagens exploratórias” por parte da Media Capital com vista à sua aquisição mas até agora não houve mais desenvolvimentos.

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