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Efacec: Três grupos portugueses e três estrangeiros entregam propostas de compra vinculativas

A privatização da Efacec, processo que se arrasta há mais de dois anos, dá um novo passo, mas sem data para terminar
A privatização da Efacec, processo que se arrasta há mais de dois anos, dá um novo passo, mas sem data para terminar
Rui Duarte Silva

Há seis propostas vinculativas da privatização da Efacec: três são nacionais e três são estrangeiras. A avaliação das mesmas será feita durante os próximos dez dias

Efacec: Três grupos portugueses e três estrangeiros entregam propostas de compra vinculativas

Anabela Campos

Jornalista

Foi dado mais um passo no processo de reprivatização de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, com a entradas das propostas vinculativas, cujo prazo terminou esta segunda-feira. Pelo caminho ficou uma proposta, já que inicialmente mostraram-se interessados sete candidatos.

A Parpública, empresa que gere as participações do Estado, informou o mercado que recebeu, "no prazo estabelecido, seis propostas vinculativas por parte de três entidades nacionais e três estrangeiras". O próximo prazo passo será a sua avaliação, o que será feito durante os próximos dez dias.

A gestora das participações do Estado não avança com os nomes dos grupos que apresentaram a proposta. De fora, terá ficado a proposta do grupo chinês. O jornal Eco avança que a Visabeira e a Sodécia entregaram uma proposta conjunta.


Os candidatos que entregaram as propostas vinculativas terão sido as portuguesas Visabeira, a Mota Engil e Oxy Capital. Do lado das ofertas estrangeiras terá entregue a Mutares e Oaktree.


O ministro da Economia e do Mar afirmou, a 9 de fevereiro, estar convicto de que as injeções que o Estado ainda terá de fazer na Efacec serão “muito limitadas” se a empresa for privatizada dentro de um mês ou dois. Antes, Costa e Silva tinha defendido que não seria uma boa ideia separar os negócios da Efacec, como pretendem alguns candidatos.

“Acredito que se completarmos o processo dentro de um mês ou dois, as injeções que temos de fazer na empresa, sobretudo ao nível da tesouraria, vão ser muito limitadas”, disse António Costa Silva, citado pela Lusa, durante o debate de política setorial, no parlamento, quando questionado pelo PSD sobre o processo de venda Efacec. O Eco noticiou que a Parpública tem estado a injetar 10 milhões de euros por mês desde novembro.

António Costa Silva estimou: “Nesta altura cifram-se em cerca de 165 milhões de euros, entre as injeções de capital para a tesouraria e as garantias que foram dadas”, os encargos que o Estado já suportou com a Efacec.

O governante assegurou que o executivo está “a trabalhar para assegurar” a “transação” da Efacec, realçando que “o Estado não é um bom acionista” para a empresa.

Em dezembro, a Parpública disse ter recebido manifestações de interesse de oito candidatos, nacionais e internacionais, à reprivatização da Efacec.

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