Exclusivo

Emprego

Desigual, regressivo, galopante: como o subsídio de doença incentiva quem tem salários mais altos a ficar de baixa

Desigual, regressivo, galopante: como o subsídio de doença incentiva quem tem salários mais altos a ficar de baixa

O número de trabalhadores que adoecem e metem baixa tem vindo a crescer de forma galopante após a pandemia, e com eles o valor da despesa associada. Um estudo do GPEARI concluiu que quanto mais baixo o salário, maior a penalização no valor da baixa. Deixamos-lhe alguns dados

Desigual, regressivo, galopante: como o subsídio de doença incentiva quem tem salários mais altos a ficar de baixa

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

O subsídio de doença vai aumentando com a gravidade da incapacidade para o trabalho, mas é sempre inferior ao rendimento bruto do trabalhador. Por exemplo, no primeiro mês de baixa o subsídio corresponde a 55% do salário bruto declarado; já quem estiver de baixa mais de um ano já recebe, genericamente, 75% do rendimento bruto declarado.

Contudo, de acordo com o trabalho do Gabinete de Estudos e Relações Internacionais do Ministério das Finanças (GPEARI), embora a prestação social fique sempre abaixo do salário bruto, poderá não ficar abaixo da remuneração líquida que o trabalhador leva para casa no fim do mês, e, mais importante ainda, ao fim do ano. E quanto maior o salário, maior o ganho.

Deixamos-lhe alguns exemplos.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: emiranda@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate