Desemprego na OCDE nos 4,9%
A taxa de desemprego nos países da OCDE manteve-se estável em 4,9% em março, mantendo a tendência de permanecer abaixo dos 5% nos últimos dois anos
A taxa de desemprego nos países da OCDE manteve-se estável em 4,9% em março, mantendo a tendência de permanecer abaixo dos 5% nos últimos dois anos
Jornalista
Em março, 15 países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), incluindo países como a Alemanha o Japão, México e Estados Unidos, registaram taxas de desemprego igual ou inferiores a 5%. Apesar da estabilidade geral, o número total de pessoas desempregadas na área da OCDE aumentou ligeiramente para 34,2 milhões, contra os 33,9 milhões em fevereiro. Este aumento deveu-se principalmente ao número de mulheres desempregadas.
A taxa de desemprego nas mulheres na OCDE aumentou para 5,3%, ou seja, mas 0,7 pontos percentuais do que a taxa de desemprego dos homens. Esta disparidade de género foi evidente na União Europeia, na área do euro e em 20 outros países da OCDE, com a Colômbia, a Grécia e a Turquia a apresentarem as maiores disparidades.
A taxa de desemprego jovem manteve-se em valores próximos ou superiores a 20% em 11 países da OCDE. A taxa de desemprego registou aumentos em 15 países, com destaque para a Finlândia, a Nova Zelândia e a Suécia, onde a taxa de desemprego jovem subiu mais de um ponto percentual.
Na União Europeia e na Zona Euro, a taxa de desemprego manteve-se em mínimos recorde 6% e 6,5%, respetivamente. Na Grécia e em Itália verificou-se uma descida.
Fora da Europa, o Canadá e a Colômbia tiveram aumentos das taxas de desemprego. Em abril, estima-se que as taxas no Canadá e EUA se mantenham estáveis em 6,1% e 3,9%, respetivamente.
Nove países da OCDE registaram taxas de desemprego de 2,5 pontos percentuais acima dos seus mínimos históricos. Os maiores desvios foram observados na Dinamarca, Estónia, Luxemburgo e Espanha.
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