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Rust out: chefes obcecados em controlar e sem empatia estão a deixar os seus trabalhadores desmotivados, apáticos e menos produtivos

Número de trabalhadores com apatia e desligamento face ao trabalho está a aumentar
Número de trabalhadores com apatia e desligamento face ao trabalho está a aumentar
Foto Getty Images

Há um novo fenómeno a preocupar os gestores. O rust out, “enferrujamento” profissional, causado pela falta de oportunidades e progressão, está a aumentar

Rust out: chefes obcecados em controlar e sem empatia estão a deixar os seus trabalhadores desmotivados, apáticos e menos produtivos

Cátia Mateus

Jornalista

Rust out: chefes obcecados em controlar e sem empatia estão a deixar os seus trabalhadores desmotivados, apáticos e menos produtivos

Helena Bento

Jornalista

Falta de motivação, desinteresse e apatia face ao trabalho são características que afetam um número crescente de profissionais, com impactos que podem ser severos na sua produtividade e, consequentemente, na competitividade das empresas. Os gurus da gestão chamam-lhes “os enferrujados” (rust out), numa analogia ao processo de deterioração do ferro na indústria metalomecânica. Assim como o ferro pode oxidar se exposto a ambientes que lhe são hostis, também os trabalhadores podem ver diminuído o seu potencial e as suas capacidades (e “enferrujar”) se sujeitos a condições laborais e práticas de gestão que diminuem as suas oportunidades de desenvolvimento, formação, autonomia e progressão na carreira. O fenómeno rust out ganhou escala no pós-pandemia, tem uma dimensão mundial e é cada vez mais comum em Portugal. Especialistas ouvidos pelo Expresso sinalizam riscos e apontam que minimizar os efeitos adversos deste fenómeno exige lideranças mais humanizadas e culturas de trabalho mais empáticas e de proximidade.

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