O emprego em Espanha adicionou 539.740 pessoas em 2023, com um recorde de 20,84 milhões de empregados em dezembro, enquanto o desemprego caiu em 130.197 pessoas, para 2,7 milhões, mínimo para um final de ano desde 2007.
De acordo com os dados fornecidos esta quarta-feira, 3 de janeiro, pelo ministério da Inclusão, Segurança Social e Migrações espanhol, só em dezembro foram registadas mais 29.937 pessoas empregadas, fechando um ano com "um desempenho excecionalmente positivo".
Quanto ao desemprego registado, o ministério do Trabalho espanhol salienta que em dezembro diminuiu em 27.375 pessoas - praticamente metade dos 43.727 registados em dezembro de 2022 - uma descida que beneficiou especialmente as mulheres.
A descida anual do desemprego é também metade da registada em 2022, 268.252 pessoas, e o valor de dezembro é o mais baixo para este mês desde 2011, com exceção do pico de 2020, em plena pandemia.
No entanto, o número total de desempregados registados de 2.707.456 é o mais baixo para este mês desde 2007, antes do início da crise financeira.
Por setores, e olhando para a evolução de dezembro, o desemprego diminuiu nos serviços em 25.158 pessoas; na agricultura em 1965 pessoas e entre os anteriormente desempregados em 7.018 pessoas.
Em contrapartida, aumentou na construção, com mais 5285 desempregados, e na indústria, onde foram registados mais 1481 desempregados.
A descida do desemprego em dezembro beneficiou sobretudo as mulheres, com menos 28.120 mulheres desempregadas, elevando o total para 1.616.973, enquanto entre os homens aumentou ligeiramente em 745, para um total de 1.090.483.
Em comparação anual, o desemprego feminino diminuiu 73.175 e o masculino 57.022.
O desemprego entre os jovens com menos de 25 anos diminuiu 12.014 em dezembro e é o mais baixo da série histórica, com um total de 193.965.
O ministério do Trabalho espanhol sublinha que 2023 foi "um ano muito positivo em termos de emprego, apesar da incerteza da situação internacional".
Em termos de emprego, a evolução das inscrições em dezembro melhorou em relação ao mesmo mês de 2022, quando foram adicionados 12.640 empregos, e também em relação ao total anual de 2022, que terminou com mais 471.360 inscritos e 20,29 milhões de empregados.
Por atividade, olhando apenas para dezembro, a maior queda foi na hotelaria e restauração, com menos 21.762 trabalhadores, seguida da construção com 14.277; enquanto o maior aumento foi na saúde e serviços sociais com mais 20.432.
Numa base anual, o maior decréscimo foi registado na Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória, com menos 68.178 filiados; enquanto a educação foi o setor com o maior aumento de emprego, com mais 148.744 empregados.
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