Economia

EDF adia por mais seis meses abertura de central nuclear em França e custos vão ser maiores

Foto: EDF
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A central Flamanville 3 vai custar 12,7 mil milhões de euros. A anterior estimativa da EDF apontava para 12,3 mil milhões

A elétrica francesa EDF avança que o prazo de entrada em operação da central nuclear Flamanville 3 vai derrapar seis meses. O mesmo acontece com os custos, que passam da anterior previsão de 12,3 mil milhões de euros para os 12,7 mil milhões de euros. 

Em vez de iniciar a operação no final de 2022, a central nuclear Flamanville 3 só deverá começar a atividade no segundo trimestre de 2023, “tendo em conta o progresso das operações” e dificuldades decorrentes da pandemia, lê-se no comunicado publicado no site da empresa. 

Para já, antes de o reator nuclear estar pronto para receber combustível, é necessário completar vários passos, nomeadamente testes de qualidade, melhorias num circuito secundário e reunir ainda alguns documentos, detalha a EDF.

Novos contratempos que se impõem num projeto que, relembra a Reuters, já está mais de uma década atrasado. A agravar a situação, em 2021 os preços da eletricidade estiveram muito pressionados em França, à semelhança do resto da Europa, o que torna particularmente preocupante a falta de alternativas de abastecimento mais baratas do que o gás natural.

Foto: EDF

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