Turismo

Proveitos turísticos subiram mais de 10% nos primeiros quatro meses do ano, atingindo €1,4 mil milhões

Proveitos turísticos subiram mais de 10% nos primeiros quatro meses do ano, atingindo €1,4 mil milhões
Ana Baiao

Lisboa concentrou mais de 20% do total de dormidas em Portugal no mês de abril, destacando-se ainda Albufeira, no Algarve, com um peso próximo de 10%, segundo os últimos dados do INE

O turismo em Portugal continua a registar crescimento, e em 2024, no acumulado de janeiro a abril, os proveitos totais dos alojamentos subiram 10,6% face ao período homólogo do ano passado, atingindo €1,4 mil milhões, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O volume de dormidas cresceu 3,2% nos primeiros quatro meses, em comparação com igual período de 2023, para 20 milhões (de forma menos expressiva do que se verificou nos proveitos, o que é sinal de que o turismo está a aumentar em valor). Mas destacou-se no primeiro quadrimestre a descida de 1,7% do lado dos residentes, compensada por um aumento de 5,4% de estrangeiros.

Refletindo a ausência do movimento da Páscoa, que este ano decorreu em março, no mês de abril registou-se um recuo homólogo de 4,2% nas dormidas ,que a nível nacional totalizaram 6,6 milhões. Também o número de hóspedes nos hotéis ou outros alojamentos desceu 3,6% neste mês, para 2,6 milhões.

Apesar do decréscimo no volume de dormidas, os proveitos totais dos alojamentos registaram um aumento de 3,4% em comparação com igual mês do ano passado, atingindo €508,8 milhões.

Os preços por quarto vendido atingiram em abril os valores mais altos na Grande Lisboa, atingindo €148,9 (um crescimento homólogo de 4,3%). Esta região também se evidenciou por concentrar 20,9% do total de dormidas no país durante este mês.

Também o Alentejo se destacou entre as regiões com preços mais elevados em abril (€106,2 por quarto vendido), a par da Madeira (€104,5). Na média nacional, o preço médio por quarto ocupado cifrou-se em €109,3, com um crescimento homólogo de 4,3%.

E Albufeira, no Algarve, assumiu um peso de 9,9% no volume global de dormidas em abril, mas com um decréscimo expressivo, de 13,5%, face ao mês homólogo do ano passado, ressentindo-se mais com a ‘falta’ da Páscoa e registando uma quebra de 25,3% de hóspedes internos e de 10,8% de estrangeiros.

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