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Turismo recuou 4% em abril por ‘falta’ da Páscoa (que foi em março), mas com aumentos de 7,5% nos Açores

Turismo recuou 4% em abril por ‘falta’ da Páscoa (que foi em março), mas com aumentos de 7,5% nos Açores

No Algarve, a quebra de dormidas em abril atingiu 9,9% e no Alentejo 11,3% em comparação com o mesmo mês do ano passado, mas foi compensada com aumentos em março, mês em que ocorreram as celebrações de Páscoa e o respetivo período de férias

O sector do alojamento turístico em Portugal registou, no mês de abril, diminuições de 3,7% e de 4,3% no número de hóspedes e volume de dormidas, respetivamente (para um total de 2,6 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas), em comparação com o período homólogo do ano passado, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estas quebra turística em abril, face aos valores homólogos atingidos em 2023 foi influenciada pela ‘falta’ da Páscoa, que de acordo com o calendário móvel ocorreu este ano em março, destaca o INE.

Apesar do panorama geral de recuo nas dormidas turísticas registado em abril em termos homólogos, evidenciaram-se aumentos em algumas regiões, sendo os mais expressivos nos Açores, que atingiram 7,5%.. Também a Madeira assistiu a aumentos de 0,8% nas dormidas, a região Oeste e Vale do Tejo de 0,5%, e a Grande Lisboa de 0,1% - observando o INE que, neste último caso, os aumentos foram “mais modestos”.

As restantes regiões nacionais registaram decréscimo nas dormidas turísticas em abril, que no Algarve atingiu 9,9%, e no Alentejo 11,3%.. Mas nessas regiões este efeito acabou por ser compensado com aumentos em março, mês em que ocorreu a Páscoa.

As dormidas dos residentes em Portugal diminuíram 12,5% em abril, face a igual mês do ano passado, para 1,8 milhões, e as dos estrangeiros recuaram 0,8%, para 4,8 milhões.

Os mercados externos que mais se destacaram em abril foram os turistas britânicos, com uma quota total de 18,2%, seguidos pelos turistas da Alemanha, que assumiram um peso de 6,9%.

Já os turistas espanhóis, que tradicionalmente se destacam na Páscoa, registaram em abril o decréscimo que acabou por ser o mais expressivo, e que se cifrou em 42,5%.

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