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Hotéis do Algarve querem construir habitação social para trabalhadores e pedem "bolsas de terrenos a preços mais razoáveis"

O hotel Tivoli Alvor que abriu no ano passado, com cerca de 500 quartos, já contemplou, na fase de projeto, instalações para trabalhadores deslocados
O hotel Tivoli Alvor que abriu no ano passado, com cerca de 500 quartos, já contemplou, na fase de projeto, instalações para trabalhadores deslocados

A falta de casas acessíveis é de momento o principal obstáculo à captação de mão-de-obra na região do Algarve. Os hotéis estão dispostos a assumir a construção de bairros sociais para alojar trabalhadores nas periferias de cidades como Portimão ou Albufeira, mas contando com bolsas de terrenos cedidos pelas autarquias a preços “mais razoáveis” do que os que são praticados no mercado

Os hotéis do Algarve estão empenhados num projeto de construção em grande escala de habitação social para albergar os trabalhadores que são necessários para o turismo, que tende a crescer na região, mas onde é cada vez mais premente a falta de casas a preços acessíveis, mesmo para os algarvios.

“Se hoje temos de importar mão-de-obra, só conseguimos de facto atrair trabalhadores que vêm de fora se lhes dermos habitação, sem isso já não é possível”, frisa Helder Martins, presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

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