Turismo

Mais hóspedes, mas menos dormidas em janeiro no alojamento turístico em Portugal

Mais hóspedes, mas menos dormidas em janeiro no alojamento turístico em Portugal
Gonçalo Miller

O número de hóspedes que ficaram em alojamentos turísticos em Portugal cresceu, mas o número de dormidas caiu, em grande parte por causa do turismo interno. As dormidas na Grande Lisboa por parte de portugueses desceram 11,3%

Em janeiro, o setor do alojamento turístico em Portugal registou 1,5 milhões de hóspedes e 3,5 milhões de dormidas. O número de hóspedes até aumentou (1,5%), mas todos passaram menos noites nestes estabelecimentos que em janeiro de 2023, pois o número de dormidas caiu ligeiramente (-0,1%), mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quinta-feira.

Esta queda é, em parte, explicada pelo turismo interno, pois “as dormidas de residentes inverteram a trajetória de crescimento dos últimos três meses e decresceram 2,6%, totalizando 1,1 milhões”.

Apesar de não terem caído, as dormidas de não residentes “abrandaram pelo terceiro mês consecutivo, registando um crescimento de 1,2%, correspondendo a 2,3 milhões”.

No primeiro mês do ano, a maior 'fatia' de visitantes estrangeiros continua a vir do Reino Unido (com uma quota de 15,8%). Seguem-se os alemães (peso de 11,2%).

Dormidas caem na Grande Lisboa

Por região, o INE destaca que o Oeste e Vale do Tejo (+18,7%), o Norte (+3,7%) e o Centro (+3,3%) registaram as maiores subidas das dormidas.

Por outro lado, na Península de Setúbal (-9,7%), na Região Autónoma dos Açores (-4%) e na Grande Lisboa (-3,9%) registaram-se as maiores quedas nas dormidas.

As variações são influenciadas pelas dormidas de residentes, que cresceram no Oeste e Vale do Tejo (+11,3%), no Centro (+4,6%), no Norte (+2,5%) e no Alentejo (+2,3%), mas caíram nas restantes regiões, nomeadamente na Madeira (-16,6%, cuja dormidas totais caíram 3,1%), na Grande Lisboa (-11,3%) e nos Açores (-10,3%).

Apesar das quedas, a Grande Lisboa e a Madeira estão entre as regiões que concentraram o maior número de dormidas (29,3% e 16,8%, respetivamente). O Norte concentrou 18,2% do total de dormidas e o Algarve 16,4%.

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