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Turismo

Após recorde de receitas, sector do turismo encara 2024 com cautela, pressionado por aumento dos custos

Após recorde de receitas, sector do turismo encara 2024 com cautela, pressionado por aumento dos custos
António Pedro Ferreira

Apesar dos resultados históricos do ano passado, o sector do turismo tem perspetivas mais cautelosas para 2024, apontando múltiplas “incertezas e desafios”, como o disparar de custos em resultado da inflação ou de crescentes “taxas e taxinhas”. A integração de trabalhadores imigrantes é outra preocupação, a par da “procura reprimida” para Portugal por falta de capacidade do aeroporto de Lisboa

As contas estão consolidadas e não dão margem para dúvidas: o turismo destacou-se em 2023 como o ‘motor’ da economia, com uma pegada de peso e resultados surpreendentes nos tempos que correm, tendo gerado 25 mil milhões de euros em receitas, impulsionando as exportações de serviços, segundo dados recentes do Banco de Portugal.

“Portugal liderou o crescimento económico na União Europeia, e esse crescimento teve uma impressão digital chamada turismo”, nota Bernardo Trindade, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP). “Conseguimos quadruplicar o valor das receitas turísticas, que há 15 anos eram de 6 mil milhões de euros”, frisa Bernardo Trindade.

Os “resultados extraordinários” do turismo em Portugal em 2023 envolveram um crescimento para 30 milhões de hóspedes e 77 milhões de dormidas. Mas o sector alega que o crescimento dos encargos com a operação também está a subir ao mesmo ritmo.

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