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O restaurante Antiqvvm, no Porto, chegou às duas estrelas mas gala Michelin soube a desilusão

Chef Vítor Matos
Chef Vítor Matos

A gala do Guia Michelin decorreu esta terça-feira no Algarve, em Albufeira, e apesar de mais um restaurante com duas estrelas ainda não foi desta que chegámos à máxima distinção. Desde 1929, quando estes galardões foram atribuídos pela primeira vez no nosso país, nunca foram concedidas as três estrelas

O restaurante Antiqvvm, no Porto, chegou às duas estrelas mas gala Michelin soube a desilusão

Miguel Cadete

Diretor-Adjunto

O restaurante Antiqvvum, no Porto, chegou às duas estrelas - destinadas a premiar a “cozinha de exceção” segundo as normas do livro vermelho da gastronomia mundial - na primeira gala do Guia Michelin exclusivamente dedicada a restaurantes em Portugal. Porém, apesar da subida a esse patamar, a noite teve sabor a desilusão pois nenhum restaurante em Portugal alcançou a mais alta distinção: as três estrelas. Todos os que foram galardoados com duas estrelas na edição anterior mantiveram essa distinção. São eles Alma, Belcanto, Casa de Chá da Boa Nova, Il Gallo d'Oro, Ocean, The Yeatman e Vila Joya.

As primeiras grandes surpresas da noite aconteceram quando uma estrela Michelin foi atribuída, em estreia, ao 2Monkeys (de Vítor Matos e Francisco Quintas no Torel Palace, em Lisboa), ao Desarma, de Octávio Freitas, no Funchal, Ó Balcão, de Rodrigo Castelo, em Santarém, e Sála, de João Sá, em Lisboa. Os quatro conquistaram a sua primeira estrela. Este galardão dedica-se a distinguir “cozinha de nível mundial que merece uma paragem em qualquer viagem”, segundo as normas do Guia Michelin e foi entregue pelo diretor internacional dos guias, Gwendal Poullennec.

As estrelas Verdes, para os restaurantes que se distinguem pelas suas práticas de sustentabilidade, foram atribuídas ao Malhadinha Nova (João Sousa) e Ó Balcão (Rodrigo Castelo).

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