Os residentes em Portugal viajaram globalmente mais no segundo trimestre deste ano: o Instituto Nacional de Estatística (INE) contabilizou 5,7 milhões de viagens feitas por residentes em abril, maio e junho deste ano, um aumento homólogo de 6,1%. Face ao segundo trimestre de 2019, o último comparável sem os efeitos da pandemia da covid-19, o crescimento foi de 1%.
Porém, as viagens para o estrangeiro ainda ficaram abaixo do registo pré-pandemia. Os residentes realizaram 812,2 mil viagens para fora no segundo trimestre, uma subida de 9,8% em comparação com o trimestre homólogo, mas 1,9% abaixo do segundo trimestre de 2019.
O impulso no número total de viagens foi dado pelas deslocações dentro do País, que cresceram 5,5%, para os 4,8 milhões. Face ao segundo trimestre de 2019, o crescimento foi de 0,5%. As viagens internas constituem a esmagadora maioria das viagens dos residentes, cifrando-se em 85,6% do total no trimestre em questão.
A maior parte das viagens - 48,4% - teve como motivação lazer, recreio ou férias. Na comparação com o trimestre homólogo subiram 9,1%, para alcançar os 2,7 milhões. As visitas a familiares ou amigos significaram 37,8% do total e aumentaram 3,2%, para os 2,1 milhões.
A maioria dos residentes escolheu a modalidade de “alojamento particular gratuito” nestas viagens, representando 60,4%. Já os hotéis significaram 25,3% das dormidas.
Segundo o INE, “no processo de organização das deslocações, a internet foi utilizada em 25,6% dos casos, tendo este recurso sido opção em 64,8% das viagens para o estrangeiro e em 19% das viagens em território nacional”.
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