No meio de uma guerra comercial, feita de ameaças de taxas alfandegárias, um objetivo mantém-se estável: os EUA querem manter o domínio global das tecnológicas americanas. Apesar de a Lei dos Mercados Digitais exercer pressão estratégica, a União Europeia não está unida no aperto ao cerco a estes gigantes conglomerados — a Irlanda, por exemplo, acolhe as sedes europeias de empresas tecnológicas como a Meta e a Microsoft, e emprega 15% da sua força de trabalho em empresas norte-americanas, cujos impostos se traduzem em quase 30% da receita fiscal total do país. Mas, de acordo com vários analistas ouvidos pelo Expresso, o modelo de centralização da regulação sobre este setor — como aconteceu com a criação do Banco Central Europeu — é uma abordagem a considerar.
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