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Polícia Judiciária abriu 3000 inquéritos de criptoativos: há processos que envolvem fraudes de “milhões”

Bitcoin, a principal criptomoeda, passou a ser moeda oficial de São Salvador. Por cá, como na generalidade dos países, não tem curso legal
Bitcoin, a principal criptomoeda, passou a ser moeda oficial de São Salvador. Por cá, como na generalidade dos países, não tem curso legal
D.R.

Em dois anos, as falsas plataformas de investimento em criptomoedas proliferaram por Portugal e pela Europa. Em paralelo surgem os anúncios de contactos telefónicos com promessas de lucro que só dão prejuízo. A resolução do crime é complexa e exige ferramentas ágeis e caras. Algumas empresas começam a apostar em serviços especializados no rastreio dos montantes desviados

Têm sido dias concorridos na Associação Portuguesa de Blockchain e Criptomoedas (APBC). “Já devemos ter milhares de e-mails com queixas de burla e pedidos de informação”, responde Fred Antunes, fundador e presidente da Assembleia-geral da APBC.

Esta é apenas a parte conhecida do criptoicebergue. Depois há a outra parte menos visível: segundo dados apurados pela APBC, as queixas relacionadas com fraudes e extravio de criptomoedas já superam os 25 milhões de euros no total. No circuito fala-se de um caso que levou à perda de seis milhões. Na Unidade Nacional de Combate ao cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da PJ (UNC3T), os números também alarmam: “De 2022 até agora foram abertos cerca de 3000 inquéritos relacionados com criptoativos”, informa Carlos Cabreiro, diretor da UNC3T. “Admito que haja processos chegam à ordem dos milhões de euros”, acrescenta o responsável da PJ.

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