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Cabo submarino da Google vale €500 milhões anuais, mas Açores exigem novas ligações ao continente e inter-ilhas

José Manuel Bolieiro, presidente do governo regional dos Açores, voltou a reivindicar um grupo de trabalho para o cabo Inter-Ilhas ao governo sediado em Lisboa
José Manuel Bolieiro, presidente do governo regional dos Açores, voltou a reivindicar um grupo de trabalho para o cabo Inter-Ilhas ao governo sediado em Lisboa
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O cabo submarino que liga as nove ilhas açorianas já ultrapassou o ciclo de vida previsto. Presidente de Governo Regional volta a pedir a Lisboa que constitua um grupo de trabalho. Google já está a avançar com cabo Nuvem, enquanto o CAM (continente, Açores e Madeira), que resulta de investimento público, ainda não saiu do papel. A corrida está lançada, mas em Ponta Delgada há a expetativa de que o projeto do CAM suba para 24 pares de fibra ótica, quando estão previstos apenas seis

Do Palácio da Conceição, em Ponta Delgada, avançou-se esta sexta-feira com um potencial ponto de amarração do novo cabo submarino Nuvem, mas ninguém no governo regional dos Açores está disposto a abdicar do novo anel de cabos submarinos Continente Açores e Madeira (CAM) e até do circuito inter-ilhas, que já passou para lá do ciclo de vida previsto.

O Nuvem resulta do investimento privado da Google e, eventualmente, poderá vir a ser amarrado na cidade da Lagoa, na Ilha de São Miguel; o CAM vai ser instalado pela Infraestruturas de Portugal (IP) e exige mais de 150 milhões ao erário nacional. Ninguém fala no tema, mas há um contrarrelógio que está em curso. É fundamental que esta transição digital tenha a marca Açores”, diz José Manuel Bolieiro, presidente do Governo Regional dos Açores, quando chega a sua vez de falar.

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