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Threads, concorrente da rede social X, chega à Europa

Threads, concorrente da rede social X, chega à Europa
NurPhoto/Getty Images

A rede social Threads, que faz parte do grupo Meta (dono do Instagram e Facebook) pretende concorrer com o antigo Twitter e chegou agora à União Europeia. Ainda não é certo se as alterações feitas na aplicação são suficientes para agradar aos reguladores europeus

Threads, a rede social da Meta que é concorrente do X (antigo Twitter), chegou à União Europeia (UE), cinco meses depois do seu lançamento em outras zonas do mundo, escreve a “BBC”.

Mark Zuckerberg, o líder da Meta, anunciou o lançamento da rede social da Europa na própria plataforma onde deu as boas-vindas aos novos utilizadores europeus.

Na primeira semana a plataforma angariou mais de 100 milhões utilizadores. Inicialmente, a aplicação não foi disponibilizada na UE - que tem regras mais restritas que outros países em relação a dados. Entretanto a plataforma passou por “melhorias significativas”, disse um porta-voz da empresa que também é dona do Instagram e do Facebook.

“A partir de hoje, as pessoas na UE podem optar por criar um perfil Threads que esteja conectado à sua conta do Instagram – o que significa que terão a mesma experiência que todas as outras pessoas ao redor do mundo – ou usar Threads sem um perfil”, disse o porta-voz.

Apesar do sucesso inicial, a rede social enfrentou problemas, tanto que, três semanas após o seu lançamento, perdeu metade dos seus utilizadores. O lançamento de novos recursos ajudou a recuperar a maioria deles, mas a Thread continua menos popular que a rede social X, de Elon Musk, com quem pretende concorrer.

A Meta não revelou oficialmente por que atrasou o lançamento na UE, mas, segundo a “BBC”, acredita-se que seja por causa das regras rígidas do bloco europeu, cuja lei dos serviços digitais entrou em vigor em agosto.

Atualmente não se sabe se a aplicação sofreu alterações significativas para cumprir as leis da UE. No entanto, em outubro, a Meta anunciou que iria lançar na Europa serviços de subscrição que removeriam os anúncios de todas as suas plataformas, o que, segundo a empresa, resolveria as preocupações da UE.

Isso aconteceu depois da Meta ter sido multada em 390 milhões de euros em janeiro por violar as regras de dados da UE em relação a anúncios.

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