
A Farfetch entrou na Bolsa na ‘idade dourada’ do empreendedorismo português. Mas hoje o mundo é outro
A Farfetch entrou na Bolsa na ‘idade dourada’ do empreendedorismo português. Mas hoje o mundo é outro
Jornalista
Era setembro de 2018 e a Farfetch, o primeiro unicórnio português, dava finalmente dinheiro a ganhar aos investidores da startup de comércio eletrónico. A plataforma de venda de moda de luxo entrava em Bolsa, na praça de Nova Iorque, e encaixava perto de 900 milhões de dólares, a uma avaliação de €5,3 mil milhões. A oferta pública inicial da empresa, criação do vimaranense José Neves, torná-lo-ia num bilionário por essa altura, com uma fortuna superior aos mil milhões de dólares — entretanto vastamente diminuída pela queda da cotação da empresa.
A Farfetch, fundada em 2008, foi um exemplo, no início da década de 2010, de que era possível criar uma empresa de base tecnológica em Portugal, financiá-la e fazê-la crescer para mercados nunca antes explorados. Promovia um mapa, uma referência (a par de outros projetos de origem portuguesa, como a Outsystems ou a Talkdesk, os unicórnios que se seguiram) para empresários portugueses que quisessem criar e expandir negócios inovadores.
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