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Entre a "desigualdade geracional" e os apelos à regulação da habitação, tectos às rendas dividem especialistas

Entre a "desigualdade geracional" e os apelos à regulação da habitação, tectos às rendas dividem especialistas
Nuno Fox

O modelo de limites máximos às rendas, proposto pelo Bloco de Esquerda, tem dividido a opinião de especialistas e de partidos políticos. “Comparar Portugal à Holanda é absurdo”, afirma Diana Ralha, diretora da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP). “O controlo de rendas vai existir, mais ano menos ano”, prevê o arquiteto Tiago Mota Saraiva

A menos de um mês das eleições legislativas de 18 de maio, o tema da crise na habitação continua a aquecer o debate político. No mercado de arrendamento, a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, tem defendido o estabelecimento de tetos para as rendas, proposta que o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, já disse não passar de uma cópia de uma medida estabelecida no tempo de Salazar, que “não funcionou em Portugal”.

“O Bloco de Esquerda tira agora da cartola esta coisa do teto das rendas como sendo uma grande inovação, que não é. A medida é de 1948, foi introduzida pelo professor Salazar, durante o Estado Novo, saíamos de um surto inflacionário no pós-guerra, e não funcionou em Portugal e não funciona agora”, afirmou Nuno Melo num debate televisivo na quinta-feira com Joana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda.

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