No primeiro mês do ano, o valor mediano com que os bancos avaliaram as casas foi 14 euros superior ao valor de dezembro, segundo o INE. É o maior aumento desde maio de 2023 e coloca o valor das casas num novo máximo histórico
Jornalista
O valor mediano da avaliação bancária na habitação em Portugal voltou a subir em janeiro, para 1550 euros por metro quadrado (m2), mais 14 euros (ou 0,9%) que em dezembro, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este valor tinha caído em outubro e novembro, mas voltou a subir em dezembro de 2023 e assim continuou no arranque de 2024. Aliás, é o maior aumento desde maio de 2023. Na altura o valor mediano subiu de 1491 euros por m2 em abril, para 1510 euros (ou seja, mais 19 euros).
Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 4,4% (5,3% em dezembro de 2023), destaca o INE.
A subida em janeiro eleva a avaliação das casas para um novo máximo histórico, batendo o anterior recorde, que datava de setembro de 2023, com 1541 euros por metro quadrado.
Por regiões, foi a Madeira que apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (4%) e apenas o Oeste não apresentou uma subida face a dezembro (registou uma variação nula). Em comparação com janeiro de 2023, a variação mais intensa deu-se também na Madeira (19,5%), mas houve uma descida no Algarve (-0,5%).
Por tipologia, os apartamentos registaram um valor mediano de 1725 euros por m2, com o valor mais alto a ser registado na Grande Lisboa (2304 euros por m2). Já as moradias registaram um valor mediano de 1222 euros por m2, e foi também na Grande Lisboa onde o valor mais elevado (2194 euros). De notar que, nas moradias, o m2 na Grande Lisboa caiu dois euros.
Todos estes dados dependem do número de avaliações bancárias que, de acordo com o INE, caiu em janeiro para os 28,9 mil, menos 2%.
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