Preços das casas subiram no primeiro trimestre, mas a um ritmo menor

Os preços das casas subiram 8,7% no primeiro trimestre do ano, o que representa uma desaceleração de 2,6 pontos face a 2022. Estrangeiros representam mais de 7% das transações
Os preços das casas subiram 8,7% no primeiro trimestre do ano, o que representa uma desaceleração de 2,6 pontos face a 2022. Estrangeiros representam mais de 7% das transações
Jornalista
O índice de preços da habitação em Portugal cresceu 8,7% no primeiro trimestre do ano, face ao mesmo período de 2022, o que representa uma desaceleração face ao trimestre anterior de 2,6 pontos percentuais (p.p.), mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quinta-feira.
Nos primeiros três meses do ano, “as habitações existentes registaram uma taxa de variação dos preços de 9,7%, superior à das habitações novas (5,7%)”, especifica o INE.
Em cadeia, a subida do índice de preços da habitação foi de 1,3%, com os preços dos alojamentos existentes a crescerem 1,6%. Novamente, a um ritmo superior ao dos alojamentos novos, cujos preços cresceram 0,5%.
Nos primeiros três meses do ano, foram transacionadas 34.493 habitações menos 20,8% que no mesmo período do ano passado e menos 16% que no último trimestre, também de 2022.
No período em análise, o valor das habitações transacionadas totalizou 6,9 mil milhões de euros, menos 15,2% que no período homólogo.
Entre a totalidade de habitações transacionadas, mais de 29 mil unidades, ou 84,9% do total, dizem respeito a operações efetuadas por famílias, perfazendo um total de 5,8 milhões de euros (83,9% do total).
Por outro lado, 7,2% dos alojamentos transacionados (2492 unidades) foram adquiridos por compradores estrangeiros. Em relação ao valor, estes compradores representam quase 13% do total. Ou seja, compram menos casas, mas mais caras.
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