Imobiliário

Licenças de construção nova ou reabilitação caem 12,3%, mas número de fogos subiu

Licenças de construção nova ou reabilitação caem 12,3%, mas número de fogos subiu

A evolução do número de licenças esteve em contraciclo, no primeiro trimestre, com o número de fogos licenciados em construções novas, que subiu 7,1% em termos homólogos

As licenças emitidas para construção nova ou reabilitação em edifícios residenciais caíram para 4655 no primeiro trimestre, menos 12,3% que no mesmo período de 2022, mas o número de fogos licenciados aumentou, anunciou a AICCOPN esta sexta-feira, 26 de maio.

Na síntese estatística da habitação, divulgada esta sexta-feira, a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) indica que, contudo, o número de fogos licenciados em construções novas subiu 7,1%, em termos homólogos, para 8752 no primeiro trimestre.

A associação do setor da construção civil indica também que o consumo de cimento no mercado nacional atingiu 946 mil toneladas nos primeiros três meses de 2023, menos 7,4% que no mesmo período de 2022.

Em relação ao montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras até março, a AICCOPN afirma que este aumentou 9% face a igual período de 2022, ao atingir um total de 4.531 milhões de euros.

A AICCOPN sublinha que a taxa de juro implícita no crédito à habitação, no mês de março, aumentou 2,04 pontos percentuais, para 2,83%.

Em março o valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário manteve uma trajetória de valorização, com um aumento de 11,4% em termos homólogos, em resultado de acréscimos de 12,7% nos apartamentos, e de 6,4% nas moradias.

Por regiões, a AICCOPN destaca a Área Metropolitana de Lisboa, onde o número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em março, foi de 6.286, número que traduz um aumento de 0,7% face aos 6.244 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores.

Dos fogos licenciados em construção nova nos 12 meses terminados em março, a associação precisa que 8% são de tipologia T0 ou T1, 27% são de tipologia T2, 41% de tipologia T3 e 24% de tipologia T4 ou superior.

Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, a AICCOPN verificou nesta região, uma variação homóloga de 11,2% em março.

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