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Construção modular em betão já tem uma dúzia de projetos

Residência para os Serviços Sociais da PSP na Amadora, primeiro projeto modular construído em menos de um ano
Residência para os Serviços Sociais da PSP na Amadora, primeiro projeto modular construído em menos de um ano
D.R.

Sistema 100% nacional de construção em fábrica aplica-se a habitação, hotelaria e residências para estudantes e seniores

Uma residência para estudantes, com 120 camas, para a Junta de Freguesia de Benfica, no que é o primeiro concurso público no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) lançado em regime de conceção-construção, vai ser construído em módulos de betão. O sistema de construção modular escolhido pela Edivisa, a empresa de construção do grupo Visabeira, é o desenvolvido pela construtora nacional DDN e a escocesa Global Engineering (GE), com apoio do Instituto Superior Técnico (IST). À residência da Amadora com esta solução construtiva juntam-se outros cinco projetos da Edivisa e mais seis da DDN-GE. Ao todo, o investimento associado a estes 12 projetos ronda os €82,3 milhões, sem contabilizar o custo dos terrenos.

Isto numa altura em que acaba de ser entregue o primeiro projeto edificado com o Sistema Construtivo em Blocos Autoportantes de Betão Armado (SIMBA) — que parece uma espécie de um “lego para adultos”, pois é composto por módulos 80% acabados, transportados para o local da obra e aí encaixados para dar forma ao edifício. Trata-se de uma residência para os Serviços Sociais da PSP com 52 apartamentos e edificada em menos de um ano. Face à construção tradicional, o SIMBA permite uma economia de 30% em termos de mão de obra, uma poupança nos prazos que pode chegar aos 50% e um custo da ordem dos €900 por metro quadrado — abaixo dos €1100 por metro quadrado da construção a custos controlados, explica Carlos Oliveira. Valores substancialmente mais baixos aos €2500-€3000 praticados na construção dita para a classe média.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hmartins@expresso.impresa.pt

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