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Imobiliário

Preços altos, casas vazias e o plano de Costa para o país

O Governo quer mais casas no mercado, mas os preços teimam em não baixar
O Governo quer mais casas no mercado, mas os preços teimam em não baixar
ANA BAIÃO

O que planeia o Governo para um país com casas vazias, rendas altas e pouca oferta? O programa “Mais Habitação” vai na segunda versão, mas qual o retrato da habitação em Portugal?

Nos últimos tempos a habitação tem estado no centro do debate — quer seja pelo programa do Governo Mais Habitação, com o qual se propõe ajudar a resolver o problema, quer seja pelos preços elevados que teimam em não baixar (ou recuam muito lentamente). Das casas vazias à sobrelotação de espaços, passando pelos valores do metro quadrado até às prestações em dívida, como está pintado o retrato da habitação em Portugal?

Um dos problemas sentidos pelas famílias é o elevado preço das habitações, de uma forma geral, mas particularmente no litoral e ainda mais nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto (AML e AMP). Segundo os dados da Confidencial Imobiliário — que mediu o preço médio de venda por metro quadrado em mais de 200 municípios do continente (os que apresentavam “volume de dados necessários”) —, entre os cinco concelhos mais caros encontram-se três da AML (Lisboa, Oeiras e Cascais), o Porto e Grândola, que foge às áreas urbanas mas é uma zona que, tradicionalmente, apresenta um mercado de luxo, especialmente junto à praia. Por outro lado, regiões do interior apresentam os valores mais baixos.

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