Depois de ter recolhido violentas críticas da esquerda à direita, o que resta do pacote de medidas ‘Mais Habitação’, dividido ao meio em plena discussão pública, é aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, depois de uma consulta pública que foi tudo menos pacífica.
No entanto, é com este conjunto de medidas – incluindo as que já foram aprovadas, de apoio às rendas e ao acesso ao crédito - que o Governo se propõe dinamizar o mercado do arrendamento e o acesso dos mais vulneráveis a esse bem essencial que é uma casa para viver.
Marcelo e Cavaco arrasam pacote
O próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa não se poupou em adjetivos para desqualificar o Mais Habitação, classificando-o como uma ‘lei cartaz’ mas, pior que isso, “inexequível” e “inoperacional”.
Uma semana antes foi Cavaco Silva a arrasar a política do governo para o sector da habitação, dizendo que o programa que agora vai ser aprovado resulta do falhanço das ideias do governo nesta matéria: “a atual a crise é o resultado do falhanço da política do governo no domínio da habitação nos últimos sete anos, com custos sociais muito elevados para milhares de famílias".
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