Juros no crédito à habitação sobem para o valor mais alto desde março de 2012

Os juros no crédito à habitação subiram para 2,532%. A prestação média subiu para 322 euros e o capital médio em dívida subiu para 62.533 euros
Os juros no crédito à habitação subiram para 2,532%. A prestação média subiu para 322 euros e o capital médio em dívida subiu para 62.533 euros
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação em Portugal subiu para 2,532% em fevereiro, uma subida superior a 30 pontos-base face a janeiro (2,183%) e assim atingiu o valor mais elevado desde março de 2012, segundo mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira. Desde abril do ano passado que esta taxa sobe todos os meses.
Se olharmos apenas para os contratos celebrados nos últimos três meses o aumento é ligeiramente menos expressivo. Neste caso, a taxa de juro subiu de 3,139% em janeiro para 3,409% em fevereiro, indica ainda o gabinete estatístico.
A taxa de juro média inclui, além da aquisição de habitação, os juros para construção e reabilitação. Assim, se analisarmos apenas o financiamento de aquisição de habitação, “o mais relevante no conjunto do crédito à habitação” segundo o INE, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 2,528% (mais 34 pontos base). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses para aquisição, a taxa de juro subiu para 3,396%.
A prestação média subiu para 322 euros, mais sete euros que em janeiro. Do total da prestação, 132 euros (41%) correspondem a pagamento de juros e 190 euros (59%) a capital amortizado.
Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu para 569 euros (mais 38 euros).
O INE indica ainda que, no mês em análise, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 177 euros, fixando-se em 62.533 euros. E nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 125.215 euros, mais 1047 que em janeiro.
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