Enquanto consumidores de eletricidade tendemos a dar como garantida e normal a continuidade de abastecimento. Mas por vezes, na gestão da rede de transporte, em muito alta tensão, há desequilíbrios temporários, que podem ir de frações de segundo até alguns minutos, que obrigam a mobilizar, de forma ágil, elevados volumes de geração de eletricidade, para evitar um “apagão”. E aí entram os serviços de sistema, um segmento onde algumas centrais são chamadas a funcionar como um “pronto-socorro” para garantir a estabilidade da rede. Tradicionalmente, centrais a gás e hidroelétricas vêm desempenhando esse papel. Mas este mês, pela primeira vez, a REN – Redes Energéticas Nacionais recorreu a uma central solar de larga escala para ajudar a estabilizar a rede elétrica.
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