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Nova promessa no Atlântico Sul, a Namíbia pode ser o próximo "Euromilhões" da Galp

A Galp avaliará nas próximas semanas a viabilidade comercial da descoberta na Namíbia
A Galp avaliará nas próximas semanas a viabilidade comercial da descoberta na Namíbia
d.r.

Na Namíbia, a Galp fez uma descoberta petrolífera que impulsionou a empresa em bolsa e cuja viabilidade comercial será avaliada nas próximas semanas. A aventura nesta geografia começou em 2012 e é a prova de que o negócio da energia é uma corrida de fundo

Quando, há pouco mais de 11 anos, a Galp anunciava a sua entrada na Namíbia, a petrolífera portuguesa estava num momento bem diferente da sua história. A empresa fecharia 2012 com um lucro de €359 milhões. Em 2023, só até setembro, a Galp ganhou o dobro: €718 milhões. Se há 11 anos o grupo produzia 24 mil barris por dia, agora já vai nos 120 mil. A crise climática agravou-se, mas nem por isso o planeta deixa de consumir hidrocarbonetos. A procura existe. E, em larga medida, é isso que leva a Galp a canalizar centenas de milhões de euros para o offshore da Namíbia, onde recentemente a TotalEnergies anunciou a oitava maior descoberta de petróleo do mundo das últimas duas décadas.

A entrada na Namíbia, anunciada a 27 de novembro de 2012, foi decidida quando a Galp era ainda liderada por Manuel Ferreira de Oliveira, gestor que deixaria a petrolífera em 2015 (e viria a falecer em 2019). O pelouro financeiro estava desde julho com Filipe Silva, que durante uma dúzia de anos havia liderado o Deutsche Bank em Portugal e que depois conheceria por dentro a indústria petrolífera no comando das finanças.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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