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Energia

Cinquenta anos depois de um histórico embargo árabe, o Médio Oriente volta a agitar o mercado petrolífero global

Em outubro de 1973 um ataque aéreo israelita incendiou uma refinaria em Homs, na Síria.
Em outubro de 1973 um ataque aéreo israelita incendiou uma refinaria em Homs, na Síria.
BERNARD ESTRADE

Há exatos 50 anos, a 16 de outubro de 1973, um grupo de grandes produtores árabes de petróleo fez disparar o preço do crude e, logo de seguida, impôs um embargo a vários países, pelo seu apoio a Israel. Agora o Médio Oriente volta a viver dias de tensão. Há semelhanças com a crise de 1973, mas também várias diferenças

Cinquenta anos depois de um histórico embargo árabe, o Médio Oriente volta a agitar o mercado petrolífero global

Miguel Prado

Editor de Economia

“Foi uma situação absolutamente surpreendente para todos. As sociedades ocidentais estavam muito dependentes do petróleo. Ninguém tinha pensado que uma decisão daquelas pudesse ocorrer”, conta Nuno Ribeiro da Silva. A 16 de outubro de 1973 vários produtores do Médio Oriente decidiram unilateralmente aumentar o preço do petróleo em 70%. E nos dias seguintes os países árabes exportadores de crude avançaram com um corte de produção e com um embargo a um conjunto de mercados, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Portugal, entre outros, pelo apoio a Israel.

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