Portugal prepara-se para lançar o seu primeiro leilão eólico offshore, mas as notícias que vêm de outros mercados europeus não são animadoras. A indústria enfrenta custos mais elevados. Presidente da Apren garante que para já não há desistências dos potenciais candidatos ao leilão
Editor de Economia
Zero. A energia eólica offshore não assegurou nenhum contrato no mais recente leilão de energias renováveis no Reino Unido: o concurso adjudicou 3,7 gigawatts (GW) de nova capacidade, sobretudo para energia solar e eólica em terra, mas não teve qualquer procura por parte dos promotores de projetos eólicos no mar, que consideraram o preço máximo do leilão demasiado baixo. As eólicas offshore têm ainda custos substanciais e a subida das taxas de juro está a encarecer o financiamento destes projetos, ameaçando o sucesso de futuras licitações. E uma das próximas que estão previstas na Europa é justamente em Portugal.
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