
O complexo eólico do Tâmega é um investimento de €450 milhões da Iberdrola que aguarda decisão da Agência do Ambiente há quase dois anos. ICNF já deu parecer negativo, e uma das razões é o lobo-ibérico, que fez cair há meses um projeto da EDP
O complexo eólico do Tâmega é um investimento de €450 milhões da Iberdrola que aguarda decisão da Agência do Ambiente há quase dois anos. ICNF já deu parecer negativo, e uma das razões é o lobo-ibérico, que fez cair há meses um projeto da EDP
Editor de Economia
O complexo eólico do Tâmega, no qual a Iberdrola pretende investir €450 milhões, poderá não sair do papel, devido aos impactes ambientais negativos que soma, entre os quais a conservação do lobo-ibérico, uma espécie em perigo de extinção e protegida por leis nacionais e europeias. É o maior projeto eólico no país, mas pode ficar pelo caminho, estando a aguardar uma decisão há quase dois anos.
Em causa estão os parques eólicos Tâmega Norte e Tâmega Sul, com potências de 211 megawatts (MW) e de 242 MW, respetivamente, num investimento total estimado em €450 milhões. O licenciamento ambiental arrancou em abril de 2021, e entre setembro e outubro desse ano decorreu uma consulta pública. Mas desde então a APA não tomou qualquer decisão sobre o projeto.
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