Lucro da Repsol no primeiro trimestre desce 20%
A Repsol obteve no primeiro trimestre um lucro de 1,1 mil milhões de euros, menos 20% em termos homólogos. Mas numa base ajustada, sem efeitos extraordinários, os ganhos ascenderam a 1,89 mil milhões
A Repsol obteve no primeiro trimestre um lucro de 1,1 mil milhões de euros, menos 20% em termos homólogos. Mas numa base ajustada, sem efeitos extraordinários, os ganhos ascenderam a 1,89 mil milhões
A Repsol obteve no primeiro trimestre deste ano um resultado líquido de 1112 milhões de euros, menos 20% do que o lucro alcançado nos primeiros três meses de 2022, revelou a petrolífera espanhola em comunicado ao mercado, esta quinta-feira.
Numa base ajustada (que visa expurgar os efeitos extraordinários nas contas), no entanto, o lucro do primeiro trimestre ascendeu a 1891 milhões de euros, mais 78,4% em termos homólogos. O negócio de exploração e produção viu o seu ganho cair 35%, para 474 milhões de euros, mas a área industrial mais do que quintuplicou o resultado, para 1279 milhões de euros.
“A Repsol obteve no trimestre um resultado ajustado de 1891 milhões de euros, demonstrando a solidez do nosso modelo de negócio integrado e do nosso foco contínuo baseado na valorização dos nossos ativos”, comentou o presidente executivo da empresa, Josu Jon Imaz, no comunicado de resultados.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) baixou 20%, para 2696 milhões de euros, reportou a Repsol.
Embora a produção de petróleo e gás da Repsol no primeiro trimestre tenha aumentado, o preço médio do crude e também o do gás baixou face ao ano passado. Em sentido contrário, as margens de refinação aumentaram, impulsionando o negócio industrial da Repsol.
A dívida líquida da petrolífera teve uma forte redução, de 5,9 mil milhões de euros em março de 2022 para 880 milhões de euros em março de 2023.
Depois de ter distribuído aos acionistas um dividendo bruto de 35 cêntimos por ação em janeiro, a Repsol irá propor na assembleia geral agendada para 25 de maio o pagamento de um dividendo complementar de 35 cêntimos (a distribuir em julho) e o pagamento de um dividendo de 37,5 cêntimos em janeiro de 2024.
Em Portugal a Galp, cuja produção petrolífera recuou no primeiro trimestre, apresentará ao mercado os seus resultados no dia 5 de maio.
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