A Galp decidiu rever em baixa os seus tarifários de eletricidade e gás natural a partir de abril, estimando que em média a fatura de eletricidade dos seus clientes baixe 15% e que a do gás recue 27%, informou a empresa esta quinta-feira, um dia depois de a EDP Comercial ter anunciado um corte de 20% nas suas tarifas de gás natural a partir de 1 de abril.
“Para o cliente tipo mais comum na carteira de clientes da Galp, correspondente a uma família com dois filhos, a redução média na faturação dos clientes de eletricidade face à tabela atual traduz-se numa descida de 6,2 euros por mês (cliente com potência contratada de 6,9 kVA e consumo médio mensal de 218 kWh)”, refere a Galp em comunicado.
“No caso do gás natural, a redução média face aos preços atuais resultará numa diminuição de 6,48 euros por mês (cliente no primeiro escalão de gás natural com um consumo médio mensal de 130kWh)”, acrescenta a empresa.
A Galp indica ainda que na eletricidade também haverá uma descida das tarifas aplicáveis aos carregamentos de veículos elétricos, com a empresa a estimar que o custo médio de um percurso de 100 quilómetros desça dos atuais 3,96 euros para 3,36 euros.
Esta descida a partir de abril soma-se a uma outra redução de 11% nos preços da eletricidade da Galp para clientes residenciais e pequenos negócios.
Na quinta-feira a EDP Comercial tinha comunicado uma descida de 20% no seu tarifário de gás natural no mercado liberalizado, uma medida que colocará a empresa a par com outros tarifários concorrentes, mas ainda muito acima dos preços regulados de gás natural, que continuam a ser os mais baratos do mercado. A EDP Comercial não mexeu, contudo, no seu tarifário de eletricidade no mercado liberalizado para o segundo trimestre.
Este mês a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou também uma nova revisão em baixa das tarifas reguladas de eletricidade, que se traduzirá, para quase 1 milhão de famílias clientes da SU Eletricidade, numa descida média da fatura de 3%. Ainda assim, no que toca à eletricidade, os preços regulados continuarão a ser mais caros do que a generalidade das ofertas do mercado liberalizado.
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