A REN - Redes Energéticas Nacionais obteve em 2022 um resultado líquido de 111,8 milhões de euros, mais 15% que no ano anterior, revelou a gestora de redes de energia em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) subiu 5,7%, para 487,3 milhões de euros, beneficiando de um aumento das receitas reguladas (a remuneração da REN no mercado nacional está indexada às Obrigações do Tesouro a 10 anos), principalmente em Portugal, mas também na atividade internacional (Chile).
No ano passado 64,3% do EBITDA da REN veio da área da eletricidade, 22% do transporte de gás, 9,8% da distribuição de gás e 3,9% da atividade internacional.
Os resultados financeiros, no valor de -44 milhões de euros, tiveram um agravamento de 3,2% face ao registo de 2021.
A base regulada de ativos da REN permaneceu estável (apenas cresceu 0,2%), nos 3,6 mil milhões de euros.
No ano que passou o investimento da gestora de redes energéticas caiu 18,4%, para 201,5 milhões de euros, ao passo que a dívida líquida encolheu 13,5%, para 2044 milhões de euros.
Entretanto, a empresa anunciou que o Conselho de Administração vai propor aos acionistas Shi Houyun e Qu Yang para o cargo de administradores, em substituição de Mengrong Cheng e Li Lequan,
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