EDP e Cepsa assinam acordo para produção de hidrogénio verde em Espanha
A Cepsa e a EDP assinaram um acordo para a produção de hidrogénio verde na região da Andaluzia. Acordo permite à EDP reconverter a sua central térmica em Los Barrios
A Cepsa e a EDP assinaram um acordo para a produção de hidrogénio verde na região da Andaluzia. Acordo permite à EDP reconverter a sua central térmica em Los Barrios
A Cepsa e a EDP assinaram um acordo para trabalharem em conjunto na produção de hidrogénio verde em grande escala na Baía de Algeciras, na região da Andaluzia, em Espanha, segundo anunciado esta segunda-feira, em comunicado.
Graças a esta aliança, a EDP entra como parceira no maior projeto de hidrogénio verde que a Cepsa está a promover na Europa e que se localizará no Campo de Gibraltar (Cádiz), com uma capacidade de eletrólise de até 1 gigawatt (GW).
O objetivo das duas empresas, de acordo com a nota, é acelerar a descarbonização da indústria e dos transportes pesados terrestres, aéreos e marítimos.
“O acordo inclui também o fornecimento de eletricidade de origem renovável e a possível colaboração para produzir combustíveis marítimos sustentáveis (amoníaco verde e metanol)”, indica o comunicado.
A aliança com a EDP faz parte da estratégia da Cepsa para 2030, “através da qual a empresa se está a tornar uma referência na transição energética, liderando a mobilidade sustentável em Espanha e Portugal e a produção de hidrogénio renovável e biocombustíveis avançados para promover a descarbonização dos seus clientes, bem como a sua própria atividade”.
Do lado da EDP, esta aliança permitirá “transformar as suas centrais térmicas em locais ligados às energias renováveis, hidrogénio verde, armazenamento de energia e a flexibilidade do sistema elétrico”. "Este acordo com a Cepsa é um importante marco para a reconversão da central térmica da EDP em Los Barrios e para promover a descarbonização industrial através do hidrogénio verde”, disse, citado na nota, Miguel Stilwell de Andrade, presidente executivo da EDP.
Já Maarten Wetselaar, presidente executivo da Cepsa, olha para a EDP como um “aliado” que irá permitir “acelerar a transição energética” e que irá fornecer a eletricidade de que necessitam "para produzir hidrogénio verde de forma competitiva".
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