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Bolsa e Mercados

"Efeito Trump": Analistas cortam na avaliação do grupo EDP este ano

O presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell, já reiterou o compromisso do grupo com os EUA
O presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell, já reiterou o compromisso do grupo com os EUA
Tiago Miranda

Menor aposta nas renováveis nos EUA e incerteza no sector leva a revisões de preços-alvo que tiram €5,4 mil milhões ao valor de mercado da EDP e da EDP Renováveis no prazo de 12 meses

A tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), em janeiro deste ano, foi lida pelos mercados como uma má notícia para o sector das energias renováveis, dada a aposta prometida nas petrolíferas e o ataque à “eletricidade verde” por parte do republicano durante a campanha eleitoral. E este pessimismo também ecoou em Portugal. Entre o último trimestre do ano passado e as mais recentes avaliações, já após a vitória de Trump, os analistas reviram em baixa o preço-alvo para a EDP e da EDP Renováveis. No primeiro caso, a média dos preços-alvo (quanto os analistas esperam que as ações valham dentro de um ano) encolheu 10,5%, enquanto na empresa de energia limpa os preços-alvo baixaram 23,1%. No seu conjunto, estes cortes tiram cerca de €5,4 mil milhões às avaliações que os analistas fazem da “família EDP”.

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