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Bolsas europeias levam a melhor sobre as americanas desde o regresso de Trump, com a ajuda da Defesa

Bolsas europeias levam a melhor sobre as americanas desde o regresso de Trump, com a ajuda da Defesa
Brian Snyder

Índices bolsistas de referência dos Estados Unidos acumulam desvalorizações, ao contrário do desempenho das praças europeias, com as ações de várias empresas do sector da defesa a acumular subidas de dois dígitos desde o início do ano

Bolsas europeias levam a melhor sobre as americanas desde o regresso de Trump, com a ajuda da Defesa

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

O regresso de Donald Trump à Casa Branca provocou o inesperado nos mercados financeiros. Depois da euforia imediata após a vitória eleitoral a 5 de novembro do ano passado, com ganhos acima de 5%, as bolsas de Nova Iorque entraram em ziguezague e consolidaram-se nas últimas cinco semanas em terreno negativo. Desde o início do ano, as praças da União Europeia dispararam globalmente 16% enquanto, em Nova Iorque, o índice S&P 500 caiu quase 2% e o Nasdaq (das empresas tecnológicas) afundou-se perto de 6%. Até Lisboa registou ganhos de 7%.

Entre os dois lados do Atlântico Norte o ‘normal’ tem sido as bolsas norte-americanas baterem as europeias por muitos pontos percentuais. O mundo das bolsas está de pernas para o ar. No ano passado, por exemplo, os índices europeus perderam 1,5%, enquanto Nova Iorque averbou um ganho assinalável de mais de 23%. Desde 1985 que não havia a favor da Europa uma diferença tão grande, de quase vinte pontos percentuais, entre os dois desempenhos.

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