Exclusivo

Bolsa e Mercados

Longe de uma "segunda-feira negra" à escala mundial, mais perto de uma descida rápida de juros

Longe de uma "segunda-feira negra" à escala mundial, mais perto de uma descida rápida de juros
Drew Angerer/Getty

À exceção de Tóquio, os mercados estiveram muito longe da quebra de dois dígitos registada na segunda-feira negra de 19 de outubro de 1987. Após esta irrupção de pânico bolsista, os mercados antecipam, agora, uma dimensão muito maior de cortes nos juros do BCE e da Fed até final do ano

Temeu-se uma “segunda-feira negra” nas bolsas à escala mundial e criou-se um clima de pânico financeiro antecipando um ‘verão cruel’, que acabou por não acontecer. O cenário de um sucessivo ‘rebentar de ‘bolhas’ financeiras é prematuro, apesar das derrocadas de segunda-feira, mas os mercados estão muito sensíveis a tudo, pelo que um acidente de decisão política (como foi a subida de juros pelo Banco do Japão) ou um evento geopolítico de envergadura (escalada de guerras) podem voltar a causar um abanão

Para já, certo é que a pressão sobre a política monetária dos bancos centrais, como a Fed e o BCE, aumentam. Devemos esperar descidas mais rápidas e acentuadas dos juros até ao fim do ano?

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate