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Distribuição

Supermercados Aldi: CESP denuncia que a liberdade sindical está em causa, empresa diz que é difamação

Protesto junto à loja de Braga
Protesto junto à loja de Braga
D.R.

“As empresas em Portugal estão a sentir-se cada vez mais à vontade para desrespeitarem a Constituição e os direitos sindicais. E não é só a distribuição”, acusa dirigente do sindicato CESP, num dia de protestos junto aos supermercados Aldi. A cadeia alemã refuta as críticas

“O Aldi não está acima da Constituição da República Portuguesa. A liberdade sindical tem de ser respeitada”, afirma o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal a justificar uma jornada de luta marcada esta sexta-feira por denúncias contra a cadeia alemã em 11 supermercados de norte a sul do país.

Braga, Coimbra, Leiria, Lisboa e Setúbal foram os cinco distritos escolhidos pelo CESP para acusar publicamente a insígnia alemã de impedir o sindicato de contactar os seus trabalhadores “enquanto pressiona e reprime aqueles que se sindicalizam”.

E as lojas escolhidas “são algumas daquelas de onde saíram denúncias dos trabalhadores”, garante Orlando Gonçalves, dirigente do CESP presente no protesto do Areeiro, em Lisboa. Em causa estão “essencialmente queixas de pressão extrema para imposição de horários desregulados” e “medo de ser sindicalizado, ao ponto de muitos optarem por pagar as quotas ao sindicato por débito direto [em vez de um desconto direto no vencimento], para a empresa não saber. Isto 50 anos depois do 25 de Abril”, acrescenta.

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