A plataforma de câmbio de criptomoedas Bittrex entrou com um pedido de falência na segunda-feira, três semanas depois da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) a ter acusado de operar numa bolsa não registada, escreve o “El Mundo”.
A Bittrex, com sede em Seattle, cessou as suas operações nos Estados Unidos a 30 de Abril e afirmou que o pedido de falência não afetaria a Bittrex Global, que se destina a clientes fora dos Estados Unidos e está sediada no Liechtenstein.
Segundo o jornal, os ativos e passivos da Bittrex variavam entre 500 milhões e mil milhões de dólares, de acordo com o pedido de falência apresentado no tribunal de Wilmington, Delaware.
A Bittrex alegou que ainda mantinha criptoativos de clientes dos EUA que não retiraram fundos antes de 30 de abril. Esses ativos estão "seguros e protegidos" e a Bittrex disse que pretendia solicitar ao tribunal de falências uma reabertura limitada das contas dos clientes para que as criptomoedas pudessem ser distribuídas aos clientes.
A Bittrex é, assim, a mais recente plataforma a cair. O caso mais mediático foi o da FTX, que levou a uma queda abrupta no valor das criptomoedas.
A falência segue-se a um processo da SEC que remonta a 17 de abril. Segundo o regulador escreveu no Twitter, a acusação deve-se ao facto da empresa estar a “operar uma bolsa de valores nacional não registada”.
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