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Corrida às importações e abrandamento do consumo travaram economia no primeiro trimestre

Estados Unidos são o quarto maior mercado das exportações portuguesas de bens
Estados Unidos são o quarto maior mercado das exportações portuguesas de bens
Rui Duarte Silva

A quebra no consumo das famílias e a subida das importações justificam o recuo trimestral de 0,5% no PIB nacional, segundo o INE. Dinâmicas que podem ser explicadas pelo desvanecer do efeito extraordinário do “bónus” no IRS do final de 2024 e pela constituição de stocks em antecipação às tarifas de Donald Trump

No arranque do ano, a economia portuguesa foi penalizada pelo duplo efeito da queda abrupta do consumo das famílias - depois de um final de 2024 com dinheiro extra no bolso - e do aumento do défice da balança comercial, numa possível antecipação face às taxas alfandegárias prometidas pelo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta sexta-feira, 30 de maio, a estimativa inicial que apontava para uma queda em cadeia de 0,5% do produto interno bruto (PIB) no primeiro trimestre - ou seja, do quarto trimestre de 2024 para o primeiro de 2025 a economia encolheu 0,5%, uma evolução que não era esperada pelos economistas ouvidos pelo Expresso.

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